De todos os afetos o mais terno e
o mais sincero, o mais despretensioso, o mais gratuito, o mais
generoso, talvez seja a amizade. A amizade como modo de vida, como
estilo de viver todas as relações, com gratuidade, com generosidade, com
sinceridade, com ternura e certa despretensão. Compartilhando e
conquistando, compartilhando e seduzindo, compartilhando e fazendo amigos,
para nos tornar amigos. Amigos que, como um bom amigo certa vez me
ensinou, nos acolhem sempre com um gesto de carinho, mesmo na crítica
mais dura e sincera, pois a crítica sincera é a base de toda amizade.
Por que ser amigo é ser indispensável, mas como este velho amigo me
ensinou, não só pelos elogios que nos possamos fazer, mas pelas
críticas, pelos reparos, pelas broncas amorosas que nos podem - e
podemos e devemos - fazer, pela fala carinhosa que nos retifica e
corrige, que nos faz pensar, que nos faz rever nossas certezas e
relativizar nossas verdades (ALBUQUERQUE JR. 2007). A amizade como o
outro que nos relativiza e nos constitui diferente de nós, como um
espelho diferencial de nós mesmos. Um amigo como espelho outro de nós
mesmos, com quem (com)partilhamos angústias, alegrias, dramas, tramas,
amores, dissabores, paixões. Aos amigos, com carinho, com amor, com
paixão, não só hoje, mas em todos os dias, em todos os momentos, em
todas as relações, sempre, relações de amizade. De amigo para amigo.
Este espaço tem como objetivo a publicação, divulgação e circulação de alguns experimentos historiográficos, literários, filosóficos, poéticos, jornalísticos, sociológicos, futebolísitcos etc, assim como se apresentar como espaço democrático - no sentido mais amplo desta palavra - para os mais variados assuntos e temas relevantes para a vida em sociedade. Sintam-se a vontade para entrar, ler, postar, comentar, discutir, debater, discordar, divergir, concordar, pensar... Sejam bem vindos.
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