Morre Ronaldo Cunha Lima: o último ato para a construção de um mito, o mito fundador de Campina Grande.
Morreu Ronaldo Cunha Lima. Começa a construção do mito Ronaldo Cunha Lima. Mito fundante e fundador da história recente de Campina Grande. A comoção que ora irmana "campinenses" e "paraibanos", ronaldistas ou maranhistas, cassistas ou ricardistas, venezistas ou ribeiristas, como se diferenças políticas não houvesse. Mas, este é apenas um dos tijolos que palmilham a construção do mito Ronaldo. Como o será, também, o velório sob a pirâmide, lócus fundante da Campina contemporânea, marco fundador da cidade festiva, cosmopolita inventada pela estratégia política posta em ação no mandato de Ronaldo em 1982. Um lócus que ao mesmo tempo que cristaliza este marco fundador, se coloca também como espaço aberto para receber "toda a cidade" em comoção para velar o "pai" do Maior São João do Mundo, a festa que é sua encarnação e carnação do mito da cidade Grande, do qual Ronaldo sempre se colocou como um dos principais artífices, senão o pai fundador, em especial na sua versão festiva. É mais uma forma de ligar Ronaldo ao parque, mas não só a ele e sim, também, de forma definitiva, ao Maior São João do Mundo e a própria cidade, a medida que a pirâmide e Parque tornaram-se seu mausoléu na memória coletiva e histórica da própria cidade.
Morreu Ronaldo Cunha Lima. Começa a construção do mito Ronaldo Cunha Lima. Mito fundante e fundador da história recente de Campina Grande. A comoção que ora irmana "campinenses" e "paraibanos", ronaldistas ou maranhistas, cassistas ou ricardistas, venezistas ou ribeiristas, como se diferenças políticas não houvesse. Mas, este é apenas um dos tijolos que palmilham a construção do mito Ronaldo. Como o será, também, o velório sob a pirâmide, lócus fundante da Campina contemporânea, marco fundador da cidade festiva, cosmopolita inventada pela estratégia política posta em ação no mandato de Ronaldo em 1982. Um lócus que ao mesmo tempo que cristaliza este marco fundador, se coloca também como espaço aberto para receber "toda a cidade" em comoção para velar o "pai" do Maior São João do Mundo, a festa que é sua encarnação e carnação do mito da cidade Grande, do qual Ronaldo sempre se colocou como um dos principais artífices, senão o pai fundador, em especial na sua versão festiva. É mais uma forma de ligar Ronaldo ao parque, mas não só a ele e sim, também, de forma definitiva, ao Maior São João do Mundo e a própria cidade, a medida que a pirâmide e Parque tornaram-se seu mausoléu na memória coletiva e histórica da própria cidade.
Contribui também para a formação do mito o próprio
momento de sua morte, ao final do período junino e princípio da campanha
política para prefeito e vereador deste ano. Um mito que fecha um ciclo
e inicia um outro. Um mito que certamente será usado em proveito da
candidatura Cunha Lima para a prefeitura de Campina Grande, um mito que
emerge num momento fundamental do cenário político paraibano, onde as
oligarquias locais, em especial a Cunha Lima, encontram-se alijadas dos
centros decisórios do poder local e estadual. É a construção de um mito
com forte apelo político, uma peça da estratégia Cunha Lima para a
manutenção dos seus lugares de poder pelos próximos anos em Campina
Grande e na Paraíba. É neste sentido que vai ser construída a eternidade
de poeta para Ronaldo...Um poeta que se eterniza não pela palavra, mas
pelas ações da sua linhagem em busca da manutenção do poder político
local e estadual.
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