sábado, 7 de janeiro de 2012

MICHEL DE CERTEAU: um exercício de pensamento e a possibilidade de novas artes de pensar a historiografia



MICHEL DE CERTEAU: um exercício de pensamento e a possibilidade de novas artes de pensar a historiografia*.


            Wagner geminiano dos santos**


Talvez, nossas escolhas e as práticas a elas atreladas determinem, em grande medida, aquilo que fazemos e como fazemos, mas mais ainda aquilo que dizemos e como dizemos. Neste sentido, escolhemos para a presente “análise” o livro “A Invenção do Cotidiano: artes de fazer” de Michel de Certeau. Isto já impõe alguns limites àquilo que iremos dizer e como iremos dizer e mais ainda como iremos arbitrar aquilo que estamos dizendo, pois todo dizer é arbitrário, cheio de buracos e silêncios, como o rendilhado de uma blusa de tricô. Assim sendo, escolhemos como porta de entrada de nossa análise uma abordagem conceitual. Desta forma, este vai ser também, um dos limites de nossa fala que ora se inicia. Portanto, nas linhas que se seguem veremos a formulação de algumas hipóteses, de algo para dar a ler e a pensar, algo para dar no que ler e no que pensar.
Isto decorre de nossa opção de leitura. Não queremos ler Certeau e seus escritos, muito menos estamos interessados no sujeito Certeau e no sentido que ele quis dá a seus escritos, se é que ele assim o quis. Estamos interessados em ler com Certeau e seus escritos, ver o que eles dão a ler e a pensar e como eles dão a ler e a pensar. De início, estas são as nossas escolhas e nossos limites.
Após algumas leituras com Certeau um problema, uma hipótese nos dá no que pensar, qual seja: acreditamos que Certeau abre um espaço para pensarmos a história como indisciplina, ou seja, como um saber nômade, que não tem um lugar fixo ou não se dá ao estabelecimento em um lugar próprio. A história pensada com Certeau se aproxima em grande medida de um saber transversal, de um exercício de pensamento, ao qual Deleuze chamou de maquina de guerra, um pensamento nômade, incontido, constantemente em conflito com o seu tempo e consigo mesmo. Ou seja, não há História e sim historicidade. Não há História, mas tão somente historiografia.
Apontamos isto, pois a forma como Certeau nos dá a pensar o tempo, ou a temporalidade é completamente diversa daquela que uma certa tradição historiográfica está acostumada a pensar ou dar a pensar, ou seja, a partir de Certeau podemos dizer que passado, presente e futuro só existem em função de um agora que é presença no mundo. Em outros termos, este agora, que acabou de acabar, é que funda uma temporalidade, ou seja, institui um antes (passado), um depois (futuro) e a sensação de pertença a um tempo (o presente). Desta forma, aquilo que chamamos de História só se dá a partir deste agora, do exercício do agora. O passado não é um dado, assim como o futuro não está determinado pela soma ou continuidade de passado e presente, sendo o seu resultado ou desfecho. A história se dá no fluxo, no movimento, no inapelável de cada instante, de múltiplos instantes, de cada passo dado, sem garantias capitalizadas ou resultados garantidos.
A História pensada com e a partir de Certeau não é Memória (voltarei a este termo mais adiante), é historicidade, e, portanto, indeterminação, diferença, descontinuidade. Assim, se torna impossível pensar uma separação entre História (real vivido ou passado dado) e historiografia (relato sobre), uma vez que todo relato sobre só é possível nos percursos, nas trajetórias de cada historicidade e, muito menos a (de)marcação de lugares ou a constituição de um próprio a partir do qual seja possível observar e dizer objetivamente a História. A história não é. Ela acontece na historicidade.
E isto está presente no fazer de Certeau, à medida que a própria forma como ele constrói sua narrativa não nos permite a visualização de um lugar próprio a partir do qual constituir uma base de observação e controle. Em outras palavras, os escritos de Certeau não estão submetidos à lógica de um lugar, de um próprio, se estivermos pensado o lugar, o próprio como uma vitória do espaço sobre o tempo. Os escritos de Certeau dão a pensar que se constituem antes sob a mobilidade e volatilidade de solos pantanosos, de areias movediças onde seria impossível a constituição de uma base sólida, de um espaço de previsão, de cálculo ou de capitalização de possíveis resultados.
Supomos isto, pois, Certeau nos dar a ler e a dizer que não há, ou não pode haver a (de)marcação de lugares de fala, mas tão somente a historicização de uma caminhada, de um percurso em espaços transformados em lugares próprios, em territórios de poder e saber controlados por especialistas, peritos, filósofos, cientistas, teóricos; territórios e fronteiras estas estrategicamente constituídos, mas que apesar das tecnologias disciplinares, dos procedimentos que os organizam e estruturam ainda há possibilidades de se estabelecer outras maneiras de caminhar, de perambular, de constituir um traçado ou traçados diferentes de inventar, tática, poética e belicamente outras espacialidades que ao invés de submetidas a lógica do lugar estejam atravessadas pela historicidade, pelas incertezas daquilo que devém. Ao invés da seriedade de Chronos as brincadeiras de Aion e os rompantes de Kairos. Um mapa pode estar definido, mas o trajeto, o percurso, a viagem a se fazer será sempre uma incógnita a depender das ocasiões aproveitadas, dos instantes experimentados e do inapelável do que devém. Assim, novas espacialidades são fundadas a cada instante, a cada passo dado.
Certeau, desta forma, dar a ler e a pensar algumas relações conceituais que não estão postas na ordem de uma verticalidade ou de uma horizontalidade, ou seja, tão somente em relações de profundidade ou de superfície, mas relações de ordem quântica, que se estabelecem em várias direções, transversalmente. A primeira, e talvez, mais fundamental delas é a relação estabelecida entre uma espécie de topografia bélica (uma geografia das batalhas) e a (sua) historicidade, ou melhor, a relação transversal que se estabelece entre espacialidade e temporalidade na constituição daquilo que estamos nomeando de historicidade. A partir de Certeau podemos dizer que é só a partir deste violento encontro que as coisas são realmente permeadas e atravessadas de e pela historicidade.
Pensar com Certeau este encontro remete a alguns conceitos que pensamos fundamentais, conceitos estes que dificilmente funcionam sozinhos, mas só nas relações de proximidade ou afastamento que os instituem e constituem. Para além de oposições ou justaposições os conceitos, sobre os quais iremos discorrer a seguir, são passiveis de se relacionarem das formas mais diversas possíveis. Entretanto, iniciaremos relacionando-os da forma mais obvia possível, ou seja, estabelecendo suas oposições, para em seguida estabelecer suas possíveis justaposições e, por fim, destruir estas duas formas de relacioná-los e dar a pensar outras formas de colocá-los em relação.
No livro em questão Certeau dá a ler e a pensar algumas relações conceituais, dentre as quais elegeremos apenas algumas que para a presente análise julgamos mais fundamentais, quais sejam: neste exercício a que nos propomos os primeiros conceitos que colocaremos em relação são o de lugar e o de espaço. E farei isto os colocando primeiramente em relação de oposição. O conceito de lugar assim como Certeau nos dá a pensar para esta relação pressupõe e delineia pontos fixos, territórios e fronteiras bem delimitadas e estabelecidas, onde os elementos encontram-se dispostos uns ao lado dos outros, nele impera a lei de um próprio. Portanto, um lugar é uma configuração de posições, uma indicação de estabilidade, uma cristalização ou para utilizar uma expressão de Deleuze uma territorialização que produz como efeito a sensação de um tempo retido, de um passado dado. Por sua vez o espaço implica mobilidades, múltiplos vetores de direção, quantidade de velocidade e a variável tempo. O espaço é onde os móveis se cruzam, ele não é dado a priori, ao contrario, ele é produzido à medida que se caminha. O espaço é cartográfico, por mais que exiba pontos de referência às possibilidades de percursos não estão dadas, estarão sempre por serem feitas, produzidas, inventadas.
Pensar com Certeau estes dois conceitos colocando-os em relação de oposição nos remete a pensar também a historia sob dois enfoques opostos. O primeiro deles nos dá a pensar a história submetida às leis de um próprio, ou seja, como uma disciplina com um território constituído e sedimentado, que opera dentro de fronteiras as quais julga conhecer bem os limites, vizinhanças e distanciamentos. Nesta direção se colocou grande parte da historiografia do século XIX, em especial as de vertente positivista, e todas aquelas que com ela estabeleceram ressonâncias ao longo do século XX e pretenderam dar a história o estatuto de ciência aos moldes das ciências exatas.
O segundo enfoque nos dá a pensar a historia como (in)disciplina, ou seja, pensá-la e praticá-la fora da lógica do lugar, das leis de um próprio, das (de)marcações de um território; mas como um saber em fluxo, em movimento, um saber cartográfico, espacial, ou melhor, que constitui espacialidades a medida que as modifica e se modifica de acordo com os instantes e ocasiões, de acordo com a historicidade que lhe atravessa e que atravessa. Um saber perspectivo e em perspectiva. E ao que nos parece é esse tipo de prática que Certeau nos lança como desafio. Ao invés de um passado dado a cortejar, uma historicidade por inventar; menos uma Historia por ser descoberta e contada e mais uma historiografia por ser produzida. Enfim, historicidade inventada e não passado dado, historiografia produzida e não História por ser desvelada.
A segunda forma que vamos agenciar os conceitos de espaço e lugar é justapondo-os. E ao estabelecer este tipo de relação ela nos remete prontamente a outro conceito fundamental, o de memória. Uma vez que Certeau nos possibilita pensar este conceito como uma composição de lugar por sob uma espacialidade (por ser) produzida, desde que ai esteja implicado duas variantes de tempo: uma diz respeito a um tempo contínuo, linear, único, teleológico, um tempo espacializado, territorializado (Chronos); a outra variante remete a um tempo descontínuo, eruptivo, intempestivo, evanescente e múltiplo (kairós, aion).
Pensar a memória tendo como nela implicada a primeira variante pressupõe vê-la e dizê-la como Memória-Historica, ou seja, como um contínuo espaço-tempo segmentado, como a sucessão passado-presente-futuro na qual os acontecimentos se sucedem ao se encadearem e se encadeiam ao se sucederem numa linha temporal que produz como efeito um lugar de memória como repositório de um sentido histórico a ser realizado.
Submeter a memória a segunda variante nos possibilita operar um deslocamento na sua composição. Ou seja, liberá-la de uma composição de lugar na qual uma espécie de passado dado parece se constituir como o a priori necessário e desloca-la em direção a um tempo acumulado no e pelo qual será instruída por múltiplos acontecimentos entre os quais circula sem possuí-los, uma vez que o tempo não se limita a um passado dado, mas a uma pluralidade de experiências e tempos descontínuos, eruptivos. Desta forma, a memória mediatiza transformações espaciais segundo o modo do momento oportuno produzindo assim uma ruptura instauradora, uma transgressão da lei do lugar. No entanto, essas mudanças têm como condições os recursos de um tempo que obedece a outras leis e que, por surpresa, furta alguma coisa a distribuição proprietária do espaço.
Em suma, é operar um deslocamento que permite a memória retornar a historicidade que lhe é constitutiva, liberá-la do primado do lugar e submetê-la as variantes de um tempo múltiplo, descontínuo, que a todo instante abre rasgões, fendas, erosões, fissuras, rachões nas espacialidades que constituem e nos pontos que pretendem se estabelecer como marcos. É colocá-la novamente em conflito, permeada por relações conflitivas, poéticas e bélicas, no cerne de uma batalha da qual não se tem vencedores e vencidos definidos, da qual não se pode prever o seu resultado mais tão somente traçar os mapas imprecisos de seu desenrolar. A cada instante, a cada momento, a cada passo dado um mapa por ser produzido, sempre em retrospectiva, em perspectiva, sempre por ser feito, sempre imperfeito, defasado.
Por fim, para explodir com estas oposições e justaposições que venho construindo com Certeau, coloco em cena mais dois conceitos fundamentais, o de poder e o de força e, de imediato, os relacionarei com os de estratégia e de tática. Com este exercício pretendo dar a ler e a pensar que para alem das oposições e justaposições os conceitos acima apresentados podem ser articulados de outras formas, em outros registros, em outras direções dependendo do uso que se faz, dos agenciamentos que se produzem e das relações de força e poder que os atravessam. Primeiro, quero dar a pensar que “o poder” é o que possibilita uma composição de lugar, ou melhor, uma articulação de lugares distintos, uma acumulação, uma capitalização de forças à medida que se insinua entre, neste sentido “o poder” é uma pratica, uma relação entre forças distintas, é o efeito do choque de forças, de sua reação ou convergência. Neste sentido, essas relações são o que possibilitam a formulação de uma estratégia, a configuração de um plano de observação e de previsão, tanto convergentes quanto divergentes, o que nos faz dizer que os beligerantes não estão dispostos da mesma forma no campo de batalha e muito menos ocupando os mesmos lugares ou aptos a penetrarem todas as fronteiras ou a ocuparem todos os territórios. Colocada desta forma, a relação destes dois conceitos apontam, portanto, para a configuração de uma dimensão estratégica da batalha, ou para utilizar outro termo de Deleuze, para a composição de um diagrama de poder onde os lugares, os espaços, a memória e o tempo vão ser instrumentos, armas fundamentais para as batalhas travadas pelos inúmeros beligerantes em combate.
Contudo, algo parece escapar se desviar do embate, do choque, mas não do combate. Algo parece agir fora do alcance do olhar vigilante, mas pelos mesmos espaços onde se constituem o diagrama de poder, são forças “do fora”, ao contrário das forças que se chocam, ora para reagir, ora para convergir, estas forças “do fora” agem, sem, no entanto, constituir lugares próprios dentro do diagrama de poder, ai elas fazem um pregueado, cavam trincheiras aqui e lá, se movimentam constantemente, são eruptivas, nômades, desterritorializadas. E é justamente nisto que elas se diferenciam das forças que se chocam, elas não são reativas ou conjuntivas, não se constituem como barreiras ou como agregadores, pelo contrario elas são ativas, sem deixarem de ser força. Por mais que elas se insinuem no mesmo campo de batalha sua natureza é de outro tipo, ela é do tipo tático, o que lhe dá o diferencial de ser mais combativa, inventiva e astuta que as força de outra natureza.
São potências de ação, microscópicas, disseminadas, fervilhantes, aleatórias, nômades, distribuem golpes inesperados, fazem traçados cambiantes e sinuosos se desviando, tateando se insinuando por outros caminhos, por entre as brechas e frestas que produz sem ser vista, invisível, surda, mas muito barulhenta e destrutiva nos seus ataques, sempre sutil e precisa, não desperdiça as ocasiões e oportunidades que se apresentam.É uma máquina de guerra nômade, da qual a expressão virtual é aquilo que Certeau nos dá a pensar como homem ordinário, ou seja, cada um e ninguém, o nômade por excelência, aquele que faz ruir todas as fronteiras, que penetra em todos os lugares, que transgride suas leis, perverte as certezas e previsões, ele é presença e ausência ao mesmo tempo, está aqui e ali, está em todos os lugares e em lugar nenhum.
Neste sentido, pensar “homem ordinário” com Certeau é entendê-lo não como uma condição ontológica, como um ser no mundo, mas como uma presença no mundo, ou seja, estilos de estar e usar o mundo. Homem ordinário, uma espécie de soldado inventivo, astuto, caminhante entre as trincheiras cotidianas, que ousa utilizar o espaço do inimigo em proveito próprio, fazendo das trincheiras seus espaços, muito provisórios, de combate, abrindo assim espaços de movimentação, de ação e de luta. Então, homem ordinário é todo aquele (indivíduo, grupo etc.) que consegue fugir, escapar, burlar ou usar em seu proveito um olhar, um enquadramento, uma determinação, uma ação estratégica, um espaço totalizador ou um olhar universalizante através de movimentos e ações táticas, inventivas, astutas burlando, usando se desviando dos choques como “o poder”, (re)inventando olhares, lugares e determinações em proveito de outros interesses e desejos. Inventando assim outros espaços, provisórios é certo, de movimentação e de ação, de visibilidade e dizibilidade e de combate. Enfim, o homem ordinário é cada um e ninguém, é uma personagem disseminada, caminhante inumerável, inclassificável.  
E com isto, queremos destacar também que os ditos “populares” ou as pessoas simples, comuns não são em si mesmos homens ordinários, como muitos pressupõem, pois da forma que estamos dando a pensar este termo, homem ordinário é cada um e ninguém, ou seja, é todo aquele que consegue, mesmo que momentaneamente desviar dos encontros com “o poder”, escapar a um olhar totalizante, a um enquadramento disciplinar, a lugares fixos e pré-estabelecidos, neste sentido, homem ordinário é todo aquele que consegue usar astutamente, taticamente esses lugares e enquadramentos em proveito de outros interesses se aproveitando das ocasiões e dos cochilos de um olhar vigilante podendo, desta forma, ser tanto um popular quanto um representante das elites uma vez que estes são lugares dispostos estrategicamente no campo de batalha. O termo homem ordinário não é uma condição ontológica, um ser no mundo, é antes a justaposição de um estilo com uma forma de usar, ou seja, é uma forma de estar no mundo que se exprimem através de diversas artes - poéticas e bélicas - de fazer.
É uma força ativa, não se conforma em lugares, não reage não se choca, pelo contrário, ele choca o olhar vigilante, age no espaço inimigo, destrói a segurança dos territórios e fronteiras, perverte as certezas, se joga e joga no e com os “azares” do tempo combatendo contra a História, a Memória, o Lugar, o Território, mas sempre na historicidade que lhe é peculiar e com as armas que encontra por sob os espaços que percorre usando-as com o auxilio de uma memória, que também é esquecimento, mas que lhe permite dispor de experiências acumuladas de outros múltiplos acontecimentos, em função das quais lhe é possível fazer o melhor uso das armas que dispõe no momento oportuno.

* Antes de iniciar o presente texto cabe fazer alguns esclarecimentos: o primeiro, é que ele tem um caráter ensaístico e, portanto, dispensarei ao longo de sua produção o uso de citações e referências em notas de rodapé, portanto elas não irão aparecer em momento algum. Segundo, as referências bibliográficas utilizadas como bases para este texto serão colocadas somente ao final do mesmo, para que assim o leitor possa ter uma noção que o exercício que estamos empreendendo não se fez do vazio.
** Mestre em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE.



Referências bibliográficas

CERTEAU, Michel de. A cultura no plural. Campinas: Papirus, 1995.
______. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.
______. “A operação histórica”. In: LE GOFF, Jaques & NORRA, Pierre. História, novos problemas. Rio de Janeiro: FGV, 2003.
DELEUZE, Gilles. Foucault. São Paulo. Editora Brasiliense. 2005.
FOUCAULT, Michel. Ditos & Escritos: Arqueologia das Ciências e História dos Sistemas de Pensamento. Vol. II. Rio de Janeiro. Forense Universitária. 2005.
___________. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1987.
LAROSSA, Jorge. Nietzsche & a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
MACHADO, Roberto. Deleuze e a filosofia. Rio de Janeiro: Graal, 1990.
___________. Zaratustra: Tragédia Nietzscheana. Rio de Janeiro: Graal, 2002.
VEIGA - NETO, Alfredo. Foucault & a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.


*              Antes de iniciar o presente texto cabe fazer alguns esclarecimentos: o primeiro, é que ele tem um caráter ensaístico e, portanto, dispensarei ao longo de sua produção o uso de citações e referências em notas de rodapé, portanto elas não irão aparecer em momento algum. Segundo, as referências bibliográficas utilizadas como bases para este texto serão colocadas somente ao final do mesmo, para que assim o leitor possa ter uma noção que o exercício que estamos empreendendo não se fez do vazio.
*                      * Mestrando do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE.

Nenhum comentário:

Postar um comentário