quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O CREPÚSCULO DA PÁTRIA DE CHUTEIRAS NA TERRA DO SOL NASCENTE.

           Aquele que foi alçado a condição de um dos símbolos maiores de nossa nação, um dos definidores de nossa identidade enquanto povo, o futebol, parece ter entrado em definitivo num inverno profundo. E o crepúsculo da pátria de chuteiras parece ter se confirmando e se tornado mais negro do que nossa provinciana mídia esportiva um dia pressupôs. A anos que nossa seleção não empolga mais, que não representa o torcedor brasileiro, virou um fantoche mercadológico na mão da GLOBO e do mafioso mor, o sr. Ricardo Teixeira, que transformou a seleção brasileira na seleção do teixeira.  Se continuar da maneira que está, o fiasco para 2014 está garantido, claro e ululante. 
        Apenas os deslumbrados comentaristas da GLOBO e de alguns outros canais não percebem ou percebem, mas pelo grau de comprometimento com o negócio que a seleção se tranformou, não podem falar a respeito, portanto, silenciam, se calam e constroem a fantasia de que ainda vivemos no país do futebol, na pátria de chuteiras irmanada pelo scret canarinho. Nossa mídia prefere viver de produzir craques de boutique, de bajulá-los, de fazerem-os acreditar que realmente são aquilo que os comerciais que estrelam apresentam sobre sí, do que jogadores que deveriam ter um mínimo de compromisso com um esporte tão caro ao habitus do brasileiro comum. O Barcelona é hoje aquilo que um dia o Brasil quis ser, uma pátria de chuteiras, time de um futebol solidário, elegante, alegre, técnico, tático, disciplinado, inventivo, criativo, profissional, compromissado não só com o esporte que representam, mas acima de tudo com a sua torcida, com a catalunha, com os catalães...com a sua pátria, com a sua identidade...O BARCELONA E BARCELONA É A PÁTRIA DE CHUTEIRAS DE NOSSO TEMPO.

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