quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Quero me atirar ao vento como barco em mar aberto, quero exercer minha liberdade de estar só. Quero estar solitário, pois só os solitários são capazes de amar, de amar em liberdade. Por que só em liberdade se compartilha a solidão, e amar nada mais é do que a solidão compartilhada em liberdade. Como as ondas que se derramam uma a uma, solitárias, sob o leito da beira mar, como a gaivota que voa sozinha e contemplativa sob o oceano acolhedor, como o barco solitário que rasga o ventre do mar mais bravio...livres, solitários, mas amantes.

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